terça-feira, dezembro 23, 2008

domingo, dezembro 21, 2008

É sempre assim, quando chega perto dessas datas bate uma nostalgia...
"Faço das lembranças um lugar seguro..."

domingo, dezembro 14, 2008

Já vai tarde...

Este ano mudei de casa, mudei de bairro, mudei de emprego, mudei de idéia (várias vezes), mudei de humor e agora eu mudei a última coisa que faltava: a cor do cabelo pela primeira vez na vida. Deixei de ser uma morena convicta para virar uma morena "dourada", já era tempo!
Uma Ana se perdeu lá pelas bandas de 2007, outra nasceu em 2008, eu só espero ter força e saberdoria para manter em 2009 as escolhas que fiz.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Da Série: a razão do meu afeto

1. Mais de um ano dirigindo em SP nunca tinha recebido uma multa, só dois meses trabalhando em Sto André já recebi a primeira
2. Explica como uma pessoa consegue sair às 19h do trabalho em Santo André e chegar ao show da Madonna às 20h no Morumbi. Não consegue, nem saindo uma nem duas nem três horas antes. Fim de mundo do c******!!!!!
3. Comentei com um colega de trabalho: "Tá um dia bonito hoje, ein?", ele respondeu: " espera bater às 3 da tarde". Todo dia garoa, todo dia está nublado, todo dia faz frio. Um clima tão agrdável, que faz a gente sonhar que um dia o mar ainda vai subir a serra!

Aff...

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Bons velhinhos

Uma homenagem àqueles que aproveitam o Espírito de Natal para fazer deste mundo um lugar menos hipócrita. Só boas notícias:

"Eles nos fazem de bobos", diz Saramago sobre crise

Não precisei ler o Paulo Coelho", diz Saramago em SP

Tom Zé xinga Caetano Veloso em show em São Paulo

domingo, novembro 16, 2008

Abaixo ao Natal! Viva o Natal!


Algumas idéias nós precisamos criticar para depois poder aceitar e até admitir que são boas como são! Levando minha sobrinha Isabela ao dentista, passamos pela árvore de natal - ou pelo menos o projeto dela - do parque Ibirapuera. Ela, já com quase quatorze anos, começou a reclamar das propagandas de natal e criticar as árvores com neve falsa em pleno verão e os papais noéis mecânicos que cantam em inglês. Eu concordei com tudo o que ela disse, mas lembrei de mim esta semana dentro de uma loja de enfeites de natal que fica próxima ao trabalho. Encantada e perplexa com as luzes piscantes, os presépios, os papai noéis de pelúcia e emocionada até com as árvores de natal com neve. Tanta recordação boa veio à cabeça, que eu esqueci de todas as críticas que já fiz ao natal. Não lembrei de nunhuma quinquilharia comprada, só da família e das pessoas que amo. Lembrei inclusive do natal em que a Isabela estava para nascer. Minha irmã, linda, preenchida com um barrigão de nove meses e nós, com as esperanças de ano novo.

terça-feira, outubro 21, 2008

Seu Olhar

Temos rotas a seguir
Podemos ir daqui pro mundo
Mas quero ficar porque
Quero mergulhar mais fundo
Só de me encontrar no seu olhar
Já muda tudo
Posso respirar você
Eu posso te enxergar no escuro
Tem muito tempo na estrada
Muito tem
E como quem não quer nada
Você vem
Depois da onda pesada
A onda zen
É namorar na almofada
E dormir bem
Foi o seu olhar
O que me encantou
Quero um pouco mais
Desse seu amor...

Seu Jorge

segunda-feira, outubro 20, 2008

A mágica nossa de cada dia

Hoje, durante uma pesquisa para o trabalho, encontrei uma matéria sobre São Paulo em uma revista internacional de turismo. O texto dizia que SP tem a melhor noite do mundo, superando até Barcelona. Bem, eu não conheço Barcelona, muito menos o mundo, mas São Paulo eu conheço e as baladas por aqui são até que boas, mas não são lá essas coisas. Fiquei mais surpresa ainda quando li as dicas "quentes" de São Paulo, posso falar porque 90% das casas citadas eu conhecia pessoalmente - lugares como Bar Brahma, Fun House, Vegas, Mood, The Week, Traço de União - não aguentei de rir ao ler descrições absurdamente exageradas sobre lugares tão simples. Parecia mesmo a melhor noite do mundo! Um amigo sempre me diz que alguns colegas de profissão não fazem jornalismo, mas sim mágica. Os jornalistas de turismo realmente parecem mestres em fazer o coelho saltar da cartola. Preciso aprender a arte urgente, ainda essa semana antes fechamento...

domingo, outubro 19, 2008

Meu canto

"Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste: sou poeta."

Cecília Meireles

quinta-feira, outubro 09, 2008

Ei, alguém aí lembra do Wadir Mutran? Mais Conhecido como Wadir Mutreta no escândalo da Máfia dos Fiscais em 2000 . Pois é, se elegeu de novo pelo PP.

segunda-feira, setembro 22, 2008

Primavera? Onde?

Cada dia que passa eu fico mais indignada com o amadorismo da nossa previsão do tempo.
Antes de sair de casa, eu vi uma matéria no telejornal doSBT sobre a primavera, que começa hoje. Eles falaram que vai ser uma estação quente, com recordes de temperatura e muita chuva. Sem a menor conexão com a realidade o repórter não teve a decência de explicar, porque com uma previsão dessas, faz agora 12 graus lá fora.
Não estou pedindo para ele mudar a previsão da primavera, mas só para contextualizar a notícia...

quarta-feira, setembro 17, 2008

Passado o momento "envelheço na cidade", retomamos a progração normal...
Aliás, a Amy Winehouse também fez aniversário! Completou 25 anos na segunda-feira! Com aquela cara de acabada, fiquei pensando.. será que ela também faz 25 todo ano?

quinta-feira, setembro 11, 2008

O Retorno de Saturno



Há um tempo atrás eu reclamei para a minha terapeuta sobre cansaço, sobre fazer um esforço enorme para alcançar os resultados, mudar totalmente a forma de enxergar a vida, como se a realidade mais óbvia só tivesse saltado aos olhos agora! Eu esperava uma resposta bem a luz da psicologia, mas ela me perguntou:
"Com quantos anos você está mesmo?"
"Vinte e sete" , respondi.
"Hum, você faz aniversário logo, né? "
"Faço"
"Então, isso é Saturno retornando".

E eu fiquei com aquilo na cabeça: saturno retornando da onde? Eu nem sabia que ele tinha ido, quanto mais que estava voltando. Depois ela me explicou que mais ou menos entre os 28 e 30 anos, o planeta Saturno retorna a mesma posição que estava quando a gente nasceu. Este é o tempo que ele demora para dar a volta completa no céu. Astrologicamente, quando Saturno retorna ele traz mais consciência, responsabilidade, paciência e nos influência a encarar tudo o que não queríamos enxergar. Já na psicologia o "Retorno de Saturno" representa amadurecimento, pois é após os 28 anos que geralmente as pessoas ficam mais estáveis na profissão, casam e começam a ter consciência de que não serão jovens eternamente.


ECA!!! E eu achando que fazer 25 todo ano me livraria deste problema!!

terça-feira, setembro 02, 2008

Você nos anos 60

Para que gastar tanto tempo no salão de beleza, o melhor cabelereiro do mundo é o photoshop!
No site year book yourself dá para voltar para a década de 50, 60, 80. Uma loucura! Basta ter uma foto!







terça-feira, agosto 26, 2008

Belo Estranho dia de amanhã

Notícias perderão todo o controle dos fatos
Celebridades cairão no anonimato
Palavras deformadas
Fotos desfocadas, vão atravessar o atlântico
Jornais sairão em branco
E as telas planas de plasma vão se dissolver
O argumento ficou sem assunto.
Vai ter mais tempo pra gente ficar junto
Vai ter mais tempo pra enlouquecer com você
Vai ter mais tempo pra gente ficar junto
Vai ter mais tempo pra enlouquecer...
Os políticos amanhecerão sem voz
O outdoor com as letras trocadas
Dentro do banco central o pessoal vai esquecer
Como é que assina a própria assinatura
E os taxistas já não sabem que rua pegar
Que belo estranho dia pra se ter alegria
E eu respondo e pergunto.
É só o tempo pra gente ficar junto
É só o tempo de eu enlouquecer por você
É só o tempo pra gente ficar junto
É só o tempo de eu enlouquecer...
Alarmes já pararam de apitar
O telefone celular descarregou
O aeroporto tá sem teto
E a moça da tv prevê silêncios e nuvens
A firma que eu trabalho faliu
E o governo decretou feriado amanhã no Brasil
Será que é pedir muito?
É só um jeito da gente ficar junto
É só um jeito de eu enlouquecer com você
É só um jeito da gente ficar junto
É só um jeito de eu enlouquecer...

(Roberta Sá)

quinta-feira, agosto 14, 2008

Tem, mas acabou

E eu que um dia acreditei que as pessoas só poderiam roubar objetos, dinheiro, documentos. Bobagem! Algumas pessoas também roubam a nossa energia, querem a nossa atenção a qualquer preço. Falo daquele tipo de gente que só te procura quando está em evidência (ganhou um prêmio, conseguiu um emprego, viajou para um lugar incrível...) e precisa de atenção, chacrinha, festa ou quando está muito mal, bem mal e quer te “alugar” ou especular sobre a sua vida para saber do seu novo emprego ou do carro novo. Até aí, tudo bem, você pode perguntar: “Oras, qual problema nisso, muitos amigos querem dividir com outro um momento feliz ou triste da vida.” Concordo! A diferença dos surrupiadores de energia dos nossos amigos queridos, é que os gatunos – ao contrário dos amigos - geralmente somem o resto do tempo em que não estão em evidência (seja por bons ou maus motivos). Também nunca tem tempo para te escutar, nem para dar conselhos, muito menos ligam desinteressadamente só para saber se você vai bem. Não estão nem aí para nada a não ser para o próprio umbigo! Essa gente é esperta, sempre se fazendo de coitadinha! Eu costumava ter dó e perdia tempo e energia, mas agora, pra gentalha eu nunca tô, viajei a trabalho e não voltei, esqueci o celular em casa, o e-mail emperrou. E se cair na minha frente, cuidado eu ando tãaaao distraída, capaz de passar por cima!

quarta-feira, agosto 13, 2008

Mafalda


Eu sei que isso parece um pouco prepotente, mas acho que o Quino se inspirou em mim para criar a Mafalda, apesar que pela idade do personagem é mais fácil meus pais terem se inspirado nela para me gerar. Enfim, nos parecemos tanto no shape, quanto no gênio.



terça-feira, agosto 12, 2008

Batignorância


Saca só a ropictha do moço, ele tá mudado!


Tomei um susto no sábado a noite ao assistir o novo Batman. Eu me senti uma battapada, desprovida de batcultura HQ, ou seja, absolutamente batignorante!
Ao entrar no cinema eu até achava que entendia alguma coisa sobre o homem morcego, afinal, eu tinha assistido “Batman – o retorno”, lá, nos remotos anos 90. Mas eu descobri que MUITA COISA MUDOU no mundo do super heróis.
Passei o filme tomando susto, pior eram os comentários que eu fazia envergonhando o namorado diante da platéia: “ Quem é esse cara?” “Esse é a identidade secreta do Batmam” “Nãaaao!!! Eu nunca vi o Batman sem máscara! O que ele faz?” “Ele é rico” “ Rico? Tipo um burguês sem causa?” “Isso” “Essa é a namorada dele? E a Bat girl?” Não respondeu nada, só fez cara de c*” , porém naquele momento eu já não conseguia mais parar: “E o pingüim?” “O charada é desse filme?” “ O que é esse Batmóvel? Que horror!! Se ele é tão rico por que não contratou os designers da Ferrari?” “Nooossa, o Coringa é muito mais legal!!!”
Apesar dos micos que eu paguei, gostei do filme! Estou até pensando em assistir o anterior pra ver se me atualizo. É impressionante que por mais que você tente se manter bem informado, há sempre um universo de conhecimento que você ignora totalmente! Meu namorado que é apaixonado por quadrinhos fez questão de me dar uma aula sobre heróis enquanto voltávamos para casa. Fiquei pensando que, mais do que qualquer escola, talvez sejam os encontros que fazemos pela vida que realmente ampliam a nossa cultura.

segunda-feira, agosto 11, 2008

Hidratando


Segunda-feira chata, só bebendo pra encarar... rs...

quinta-feira, agosto 07, 2008

Meu único defeito é viver pensando

Silêncio de um cipreste
Cartola

Todo mundo tem o direito
De viver cantando
O meu único defeito
É viver pensando
Em que não realizei
E é difícil realizar
Se eu pudesse dar um jeito
Mudaria o meu pensar

O pensamento é uma folha desprendida
Do galho de nossas vidas
Que o vento leva e conduz
É uma luz vacilante e cega
É o silêncio do cipreste
Escoltado pela cruz

terça-feira, agosto 05, 2008

CQC Argentino

Eu estava procurando no Youtube o último top five do CQC Brasil, quando encontrei um prograna do CQC argentino gravado durante a derrota do Brasil na Copa de 2006.
Embora eles estejam tirando um sarro da nossa cara, não deixa de ser muuuuito engraçado.
Assista aqui

Liberdade


Fonte: Malvados

quinta-feira, julho 31, 2008

Sobre a ilusão de ter




A vida está uma areia movediça. Por causa de uma reforma em casa, eu vou morar por dois meses no apartamento da minha irmã. Encaixotei meus livros, cd´s, computador. Meu namorado me ajudou no trabalho de guardar os objetos e organizar as caixas, eu ia pegando, olhando coisa por coisa e entregando pra ele, em um estranho trabalho de desconstrução. Nunca mudei na vida, tinha coisas guardadas no meu maleiro que eu não mexia há mais de 10 anos, não sabia direito o que jogar fora e o que guardar. Depois de desmontar tudo, notei que aquilo que realmente importava cabia em apenas três caixas grandes (duas delas de livros). Empilhei as caixas em um quarto da velha casa e trouxe para meu lar provisório apenas o que ia precisar e aí começa a parte movediça da minha vida. Minha cama está improvisada no quarto da minha sobrinha Isabela, não tenho gavetas e tive de pendurar até sutiã no cabide, por não ter levado muita coisa, as vezes preciso pegar emprestado umas roupas da minha irmã e da Isabela. E mais: o meu carro eu troco com eles nos dias de rodízio; telefone, controle remoto e computador são itens que raramente eu toco. Tudo aquilo que eu julgava ter posse, agora não está ou é de uso coletivo ou está trocado...no começo eu achava estranho, mas é mesmo uma boa lição, porque ter sem ter é uma forma bem light de perder a ilusão de que alguma coisa nesta vida me pertence.

quinta-feira, julho 24, 2008

Sobre a morte do menino João Roberto e os outros inocentes...

"Pergunta: se, defendendo-nos, cometemos os mesmos abusos que praticam nossos inimigos, o que nos sobra que valha a pena ser preservado?"
"Renegar seus próprios princípios para se preservar é uma boa maneira de se destruir"
Contardo Calligaris

quarta-feira, julho 23, 2008

Da Série: Eu tenho medo do futuro

Saca só as notícias da semana:

Miss Brasil quer ser "Pombinha da Paz" (Uol) - ein? cuma?

Menino morde Pitbull e perde dente (Uol) - o que é isso? não respeitam mais nem Pitbull !!!

Luciana Gimenez quer escrever roteiros para cinema (Revista Caras) - Medaaa!! Pára o mundo, vou descer agora!



Ainda não conhecia o igoogle, serviço Google que permite personalizar a página inicial com ferramentas preferidas do internauta. Adorei, principalmente porque dá para deixar o layout lindo com ilustrações de vários artistas. Essa aí de cima é a minha página atual...

quinta-feira, julho 17, 2008

...pode ser doce

Quando algo sai do seu controle

o mundo volta a respirar

A confusão pode ser doce

A perfeição pode matar....ah.....



(Woo - Pato Fu)

quarta-feira, julho 16, 2008

...nem tudo me convém

Eu lembro de ter ouvido a frase "nem tudo me convém" enquanto estava em uma festa, indecisa com todas as possibilidades que eu achava que tinha.
Ninguém me falou isso diretamente nem eu sei de onde veio a frase, mas fiquei com aquilo martelando cabeça por uns dias. "Nem tudo me convém", "nem tudo me convem", "nem tudo me convém" e aos poucos fui resolvendo as dúvidas que tinha. Joguei a frase no google e encontrei várias versões até que cheguei a citação bíblica:

"Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém" (I cor 10,23)

Achei espetacular, porque existem muitas opções boas na vida, muitos caminhos sedutores, muitas regras e condutas perfeitas que podem fazer bem a todo mundo, mas nem tudo casa com a minha vida, com os meus gostos. Simples! Só que eu demorei muito tempo prá descobrir...

quarta-feira, julho 02, 2008

Depois da lei seca, é bom anotar o telefone...


Pensamento do Dia

"Eu só sou sentimental quando eu me fo.."
O pior é que tem gente assim...
(Da música "Sobre ser sentimental", do disco Descartável Longa Vida - Ecos Falsos)

sexta-feira, junho 27, 2008

Radical de 13 anos

Eu ali no shopping almoçando com a minha sobrinha, parecia uma reprise de novela da década passada, ela me contava o que tem aprendido na escola. Disse que não come mais no Mc Donald´s, porque a lanchonete usa soja transgênica, explora a mão de obra mal remunerada e além disso faz muito mal para saúde, ainda completou com uma papo de que empresas como o Mc Donald´s dão suporte ao “pior tipo de capitalismo”. Eu fiquei de boca aberta, não com o que ela disse – que não é novidade pra ninguém - mas porque ela me lembrou uma outra mocinha que eu conheci há uns 15 anos atrás. Fiquei com medo, imaginando as coisas que ela terá que passar para entender que o mundo não se resume à luta do bem contra o mal e que ser radical tem um custo, pois toda vez que a gente opta radicalmente por um lado a vida se encarrega de fazer a gente conhecer o lado oposto. Eu podia falar muita coisa pra Isa, mas na hora só saiu isso: “Olha, querida, seja inteligente, mas não seja tão radical, senão quando você crescer, vai acabar trabalhando em uma agência de propaganda e conhecendo o verdadeiro significado de dar suporte ao sistema capitalista.” É obvio que a piveta não entendeu nada do que eu falei, como dizem por aí “a nossa experiência só vale pra gente mesmo”...

terça-feira, junho 24, 2008

Mais uma vez o tempo

Eu contra o tempo. Perdida no tempo. Parando o tempo. Falando do tempo. De novo. Por que?
Tenho escrito muito no meu bloguinho, mas não encontro um momento de paz para postar os textos aqui. Estou confusa nos prazos, é tanta coisa para fazer e parece que estou sempre um pouco atrasada. Não, não vou bancar a vítima e dizer que tudo é culpa do excesso de trabalho.
Eu trabalho muito sim, mas também faço mais um milhão de coisas e acabo me perdendo nas prioridades. Na verdade, não sei se faço as escolhas certas. Se vou à uma festa em plena segunda-feira, tenho a impressão que desperdiço meu tempo e ainda não descanso. Se fico em casa descansando e cuidando dos "afazeres" da vida, tenho impressão que mato o tempo e que não vejo a vida passar.
Eu queria descobrir uma fórmula para dominar essa coisa louca que é o tempo...

domingo, junho 01, 2008

O caminho




Desde que nasci minha vida se fez de períodos em que as coisas iam bem, intercalados com períodos difíceis em que nada estava bem e outros em que tudo estava ótimo. Nada demais, apenas vivi altos e baixos como todo ser humano, e para não cair do tobogã, mantive a cabeça sempre olhando pra frente. O futuro, como eu gastei tempo com ele. Aos 10 anos eu já queria ser jornalista, já me imaginava aqui e planejava o que ia fazer. Planejei planejei, planejei...acho que até ontem eu estava planejando alguma coisa. Mas agora parei, porque o hoje é o futuro do ontem e já que eu estou no futuro, desviei o olhar do horizonte e resolvi notar o caminho. Que surpresa o meu caminho! Ele é estranho, não sei dizer se vivo uma fase boa ou não, sei lá, as vezes é como se eu navegasse em um mar de tédio com pequenas ilhas de alegria. Meus momentos de prazer, pulverizados em um cotidiano cheio de rotinas, duram cada vez menos. As vezes a minha felicidade não dura 30 segundos, é um instante minúsculo, como outro dia em que eu recebi um olhar, um momento mágico que durou tão pouco.

Será que a vida vai ser sempre assim, uma coleção de instantes mágicos coletados aos poucos, um por um, enquanto se vive uma vida voltada para um futuro, que lá na frente será feliz, claaaaro, nas próximas férias, depois que terminar a "pós-graduação", quando mudar de emprego, quando casar, quando tiver filhos, quando me aposentar. Por que adiar tanto a felicidade? Por que impor tantas condições? Será medo? Penso aqui em todas as desculpas esfarrapadas que me mantém nesta rotina e ainda não sei se vou conseguir parar de pensar no que está lá na frente. Mas escrevo estas idéias aqui, para que eu não me esqueça de que a vida é o caminho, é o fluxo, não adianta correr feito louca para o futuro, não há pódio nem medalha no final. Quero reparar mais no meu caminho e percorrê-lo com a fé e alegria de quem faz o que acredita...Possível? Só resta tentar...


terça-feira, maio 20, 2008

Lá vem a noiva...

Crix, o seu casamento foi a coisa mais linda.
Parabéns!! Muita felicidade nesta nova fase da vida.
Eu não sei o que seria de mim sem você e a Fê. Vocês me dão muito apoio moral, uma me joga o bouquet e a outra me traz um CD de funk heheh


AMO VOCÊS!

quinta-feira, maio 08, 2008



"É preciso cultura pra cuspir na estrutura"
Marcelo Nova (a/e)

domingo, maio 04, 2008

O Quereres

Onde queres revólver, sou coqueiro;
Onde queres dinheiro, sou paixão!

Onde queres descanso, sou desejo;
E onde sou só desejo, queres não!

E onde não queres nada, nada falta;
E onde voas bem alto, eu sou o chão;

E onde pisas no chão,
Minha alma salta: e ganha liberdade na amplidão...

Onde queres família, sou maluco;
E onde queres romântico, burguês!

Onde queres leblon, sou pernambuco;
E onde queres eunuco, garanhão!

E onde queres o sim e o não, talvez;
Onde vês, eu não vislumbro razão!

Onde queres o lobo, eu sou o irmão;
E onde queres cowboy, eu sou chinês!

Ah, bruta flor do querer...
Ah, bruta flor, bruta flor!

Onde queres o ato, eu sou o espírito;
E onde queres ternura, eu sou tesão!

Onde queres o livre, decassílabo;
E onde buscas o anjo, eu sou mulher!

Onde queres prazer, sou o que dói;
E onde queres tortura, mansidão!

Onde queres o lar, revolução;
E onde queres bandido, eu sou o herói!

Eu queria querer-te amar o amor,
Construírmos dulcíssima prisão;

E encontrar a mais justa adequação:
Tudo métrica e rima e nunca dor!

Mas a vida é real e é de viés,
E vê só que cilada o amor me armou:

Eu te quero e não me queres como sou;
Não te quero e não me queres como és...

(...)

O quereres e o estares sempre a fim,
Do que em mim é em ti tão desigual...

Faz-me querer-te bem;
Querer-te mal:

Bem a ti, mal ao quereres assim:

Infinitivamente impessoal;
E eu querendo querer-te sem ter fim!

E querendo-te,
Aprender o total...

Do querer que há;
E do que não há em mim!

(Caetano Veloso)




A final do Campeonato Paulista hoje me lembrou de uma das histórias mais engraçadas da minha infância: a primeira vez em que assisti a uma partida de futebol. Eu tinha cinco anos e meu pai, palmerense fanático, ficou durante meses criando expectativa do dia que me levaria para ver o “Verdão” ao vivo. “Verdão”, aliás, que naquela época não ganhava de ninguém, amargava um longo jejum de títulos (que só acabou em 1993), mas meu pai me manteve fiel ao time a infância inteira, alegando que se o Palmeiras perdia era só por culpa do juiz, que era um homem muito mal, tão mal que se vestia de preto e ainda por cima era corinthiano.

O grande dia chegou, era um sábado, Palmeiras X Portuguesa no Palestra Itália. Chegamos cedo, eu estava uniformizada com a camiseta do time com patrocínio da Coca-Cola ( viu só, marqueteiros, essas coisas ficam), combinando com o short verde bandeira e o boné, uma bizarrice sem tamanho. Entramos no Palestra, lembro da cena como se fosse ontem, meu pai olhou para o lado direito do estádio e viu a arquibancada verde e branca abarrotada, olhou para o lado esquerdo e notou uma dúzia de velhinhos sentados espaçosamente na arquibancada da Portuguesa. Não teve nenhuma dúvida de que a pacata torcida lusitana seria o melhor lugar para sentar com a filhota de cinco anos.

E lá fomos nós, empolgados, meu pai obviamente se esqueceu de me contar que não estávamos na torcida do Palmeiras e fez questão de me ensinar vários gritos de guerra – alguns escandalizariam qualquer pedagogo.

Eu berrei os 90 minutos do jogo, pulei, vaiei a Lusa, torci loucamente e deixei os velhinhos muito putos, mas nenhum tinha coragem de perder a linha com uma inocente criança. O melhor momento foi no final do segundo tempo, quando o Palmeiras marcou o único gol da partida. Meu pai me pegou no colo, a gente pulou muito, cantamos o hino do Palmeiras, fizemos a maior festa. Imagina a ira dos velhinhos, meu pai era louco!

Voltei muitas vezes aos jogos do Palmeiras com os meus irmãos, depois fui crescendo e perdendo um pouco a empolgação com o time e com o futebol, mas este momento de loucura familiar sempre volta na minha memória.

quinta-feira, maio 01, 2008

Oração do Dia

Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar

(Malandragem - Cassia Eller)

terça-feira, abril 29, 2008

Momento Fotolog

Meninas, achei a prova do crime

domingo, abril 20, 2008

A incrível história do rapaz que foi pra Boston - as ilusões na era google




Conversava outro dia com a Rejane sobre os tempos do colégio, quando lembramos da Shirley, uma das minhas melhores amigas na época e que tinha um “quase namorado” chamado Mauro. Eles formavam "um quase casal" perfeito, com um monte dessas coincidências amorosas.
Mas Shirley não queria só ficar, estava a fim de consolidar a relação, namorar sério mesmo. Um dia ela chega no colégio com a notícia catastrófica de que Mauro havia terminado “o quase namoro” porque estava de partida para Boston. Ia tentar estudar música nos Estados Unidos e parecia que tinha uns parentes por lá.
Enfim, os dois pararam de se falar, ele se foi. Meses se passaram e ela sem nenhuma notícia do rapaz. Foi aí que surgiu um plano, com vergonha de ligar, ela me sugeriu: “A mãe do Mauro não te conhece, você podia ligar para a casa dele e perguntar se ele está. A mãe vai dizer sobre a viagem para Boston e aí você pede um contato, um número telefone...” Seguimos até o orelhão ali mesmo no metrô, onde estávamos quando surgiu a grande idéia. Liguei e uma senhora atendeu, “Oi, o Mauro está?” a resposta: “Ele deu uma saidinha, liga daqui 15 minutos que ele já tá de volta”.

Isso era 1997, quase ninguém tinha celular, internet era só no colégio para fazer pesquisa, Orkut, Msn, Facebook, Torpedo, blog ou qualquer outra forma de contato era absolutamente inimaginável. Logo, sumir da vida de alguém era uma atitude tão simples, bastava viver em bairros diferentes e pedir para a sua mãe mentir se o telefone tocasse. Pronto! Você já podia se sentir no Japão!
Hoje não! Você dá um fora em alguém pelo celular, a pessoa aparece no dia seguinte no messenger e se você bloqueia, o dito cujo reaparece no Orkut. E se você está no outro lado e tomou um pé na bunda, quer curtir a fossa em paz, longe de todos aqueles que te trazem lembranças do ex-amor? Esqueeeeece! Você precisaria pedir ajuda do serviço de proteção da Cia! Logo um primo do sujeito vai te chamar no msn, a vó dele vai te mandar um e-mail e a atual vai fuçar o seu profile no Orkut. Acredite, você vai desejar voltar a ser um mero primata correndo pelado atrás do fogo!
Sem contar aquela curiosidade que dá em fuçar na vida alheia, com todas essas facilidades. Mas se você é uma pessoa forte e ainda se recusa a bisbilhotar, não se preocupe porque alguém vai fazer isso e vai te contar em detalhes ou, quem sabe, até provar fatos mandando fotos e filmes feitos pelo celular. Esconder a realidade? Acreditar na ilusão de que alguém em Boston ainda pensa em você? De que jeito!?!
É possível iludir e ser iludido na era Google?
Sei lá, só sei que o mundo ficou pequeno, Boston é logo ali.

quinta-feira, abril 17, 2008

Desafinando o coro dos contentes




Let's Play That
Torquato Neto

quando eu nasci
um anjo louco muito louco
veio ler a minha mão
não era um anjo barroco
era um anjo muito louco, torto
com asas de avião

eis que esse anjo me disse
apertando minha mão
com um sorriso entre dentes
vai bicho desafinar
o coro dos contentes
vai bicho desafinar
o coro dos contentes
let's play that

Eu adoro o poema acima. Gosto de imaginar um coro cheio de contentes cantando e no meio deles um desajeitado de voz fininha, desafinando alto. As vezes eu me sinto esse desajeitado, falando o que não devia, deixando explicito o que penso e sinto, discordando quando era pra simplesmente abaixar a cabeça e cantar contente, no ritmo. Mas que ritmo? Eu desafino bonito, não vejo a mínima graça no comum e sofro, as vezes, um certo isolamento por não pensar como a maioria. Eu sei que ninguém quer ser sozinho, mas é o preço que se paga por ser diferente. Talvez se eu fingisse ser mais feliz, disfarçando melhor as frustrações; talvez se eu omitisse as minhas trapalhadas, as atitudes que me envergonham e mostrasse só o lado bom, como faz quase todo mundo. E se ao invés de metralhar o que penso por aí, como sempre faço, eu resolvesse só sorrir, perdendo a espontaneidade e agindo como um robô. Mas um robô aceito...

Esse papo todo me lembrou um outro poema, dessa vez do Fernando Pessoa. Principalmente na parte que diz:


"Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida..."

segunda-feira, abril 14, 2008

Imperdível

Zuenir Ventura é o entrevistado d e hoje do programa "Roda Viva". O jornalista já ganhou os prêmios Esso de Reportagem e Wladimir Herzog de Jornalismo além de ter escrito os livros "1968: O Ano Que Não Terminou" e "Cidade Partida". Às 22h40, na TV Cultura. Pode assistir que ele é f***!

terça-feira, abril 01, 2008

Para onde vamos?

Está acontecendo uma coisa curiosa no universo feminino. Olhando as revistas é possível notar que hoje as mulheres estão sendo valorizadas por fazer exatamente o que faziam suas avós e bisavós: ter filhos e cuidar da família. Repare que a cada gravidez da Angélica, a apresetadora aparece nas capas de todas as revistas como se fosse a própria mãe natureza falando da maternidade como se parecesse uma experiência extraterrestre. Algumas declarações dela são do tipo “ ser mãe é estar acima do bem e do mal” e outras bobagens que tratam de “existência” e de uma “experiência transcendental”. Cada vez que leio uma declaração dessas tenho vontade de ligar para uma daquelas mães nordestinas, que aparecem na tevê com mais de 10 filhos, e perguntar como é “transcender” todo ano.

Sem contar os símbolos femininos internacionais. Angelina Jolie é admirada por ser boa atriz? Não sei, só sei que nos jornais a única notícia que aparece é o fato de ter casado e tido filhos e ainda adotado mais alguns em uma fantástica prova de altruísmo intercontinental. Sem contar a Madonna, que já foi admirada no passado por sua atitude transgressora e hoje é exaltada pela mídia por ser mãe de três filhos e manter o corpinho depois dos quarenta !

Talvez essa moda seja um “efeito rebote” do movimento feminino da década de 70, as mulheres enlouquecidas com o trabalho acham absolutamente incrível quem consegue, além trabalhar, criar os filhos, cuidar da casa e ainda manter o casamento. Quando estão cansadas, algumas moças imaginam com romantismo uma vida singela de dona de casa, assistindo tevê e alimentando os filhos . Não tiro nem um pouco a razão de quem pensa assim, mas não deixo de observar o quanto isso é engraçado.

Pipocam por aí cursos de artesanato, bordado, costura. Eu tenho pelo menos umas cinco amigas que já me pediram para ensinar a cozinhar. Acho isso tão louco!
Como já disse, não vejo a moda de ser dona de casa como algo negativo nem positivo, mas sempre me pergunto: depois de tudo o que nós mulheres conquistamos no século passado é possível voltar atrás? Para onde vamos agora?

sexta-feira, março 28, 2008

É tudo verdade...

Se você, assim como eu, ama vídeo documentários. Não Perca:



Uma pena que o melhor documentário do mundo "Moradores da Paulista" não vai passar no festival...

Respostas

Para quem comenta, mas não deixa endereço de blog, eu tenho respondido na própria página de comentário. Obrigada pela preferência e volte sempre!

quinta-feira, março 27, 2008

Vida Diet



Vida diet é assim: pão light, café com adoçante, 12 horas por dia de trabalho, cinema só uma vez por mês, novela das oito, horas perdidas na esteira andando para lugar nenhum, pocket books que podem explicar Nietzsche, Sócrates ou Platão em 20 minutos, sopa de saquinho, duas horas por dia no trânsito, banhos de cinco minutos, memórias de desamor, quase encontros, muito trabalho, pouco prazo, roupas e terninhos de cor neutra, declaração de amor via sms, doação de moeda no farol, cabelo preso, janela que dá pros fundos, sentir-se criminosa por comer um chocolate, rir das piadas do chefe, discordar concordando, negociações que se arrastam, viagens de elevador, comida no microondas...

É preciso ter coragem para levar uma vida menos mediocre e mais feliz! Penso nisso o tempo todo, mas é um assunto para um próximo post..

Tirei o título deste post, desta música do Pato Fu que faz pensar.

terça-feira, março 18, 2008

"Hoy puede ser un gran día"

Trata-se do velho discurso "carpie diem", eu sei, não ligo para o clichê porque acredito que esta mensagem jamais deve ser esquecida.
A vida é mesmo cheia de possibilidades...

"Hoy puede ser un gran día"
(J. Manuel Serrat)

(...)
"Hoy puede ser un gran día",
donde todo está por descubrir,
si lo empleas como el último
que te toca vivir.

Saca de paseo a tus instintos,
y ventílalos al sol
y no dosifiques los placeres,
si puedes, derróchalos.

Si la rutina te aplasta,
dile que ya basta de mediocridad...
"Hoy puede ser un gran día",
date una oportunidad...

"Hoy puede ser un gran día",
imposible de recuperar,
un ejemplar único,
no lo dejes escapar.

Que todo cuanto te rodea
lo han puesto para tí.
No lo mires desde la ventana,
y siéntate al festín.

Pelea por lo que quieres
y no desesperes si algo no anda bien...
"Hoy puede ser un gran día"
y mañana también...

segunda-feira, março 17, 2008

Mais um dia de chuva...



"São as águas de março fechando o verão, a promessa de vida no meu coração"

sexta-feira, março 14, 2008

You are beautiful


Espalhar a frase “You are beautiful” (Você é bonito) por todos os lugares é o objetivo de um projeto muito interessante. Ele visa amenizar o impacto das mensagens publicitárias que, segundo o projeto, transmitem a idéia de que as pessoas são feias, a não ser que, óbvio, comprem os produtos vendidos nas propagandas ou sigam os padrões de beleza ditados pela mídia. As mensagens são espalhadas pelas cidades (a maioria nos Estados Unidos), em forma de folhetos, placas, grafite e instalações. Achei bacana este projeto porque ao mesmo tempo que critica a cultura de consumo, é um movimento pacífico e delicado...
Se você quiser se juntar, pode espalhar a mensagem e mandar as fotos para o site.

quarta-feira, março 12, 2008

Que tipo de pessoa pode trabalhar no Itaim?



Foi esta pergunta que fiz para os meus colegas de trabalho. Eles reclamavam dos funcionários de uma seguradora que ocupa 5 andares no prédio onde trabalho, no elegante bairro do Itaim Bibi. Os funcionários desta empresa pegam o elevador o tempo todo para subir apenas um andar, evitando usar as escadas, e congestionando os elevadores. Falávamos do péssimo hábito deles, até que uma colega disparou: “eles são mal educados assim porque trabalham em call center, não estudaram, são ignorantes. Entram fedidos no elevador, é um absurdo que eles trabalhem no Itaim” todo mundo concordou e eu fiquei de cabeça baixa tentando entender como um ser que só fala em novela e Big Brother pode se julgar muito mais inteligente que um operador de call center só porque tem um diploma universitário. Foi aí que eu lancei a pergunta: “Como assim? Que tipo de pessoa pode trabalhar no Itaim? Pessoas assim como você? A ficha caiu e ela tentou se redimir : “Veja bem, não é preconceito. É que com o valor do vale-refeição que eles ganham nem deve dar pra comer por aqui”. Aí, quanta generosidade a dela, preocupada com a qualidade de vida daqueles que acaba re chamar de "fedidos". Não aguentei e respondi: “se eles ganham vale-refeição e nós também, é porque no fundo não passamos de um bando de trabalhadores, que diferença faz ser publicitário, jornalista, atendente de telemarketing, vendedor, caixa do Mac Donald’s?” Ela não respondeu, não sei se entendeu o que eu falei. As vezes a arrogância das pessoas aqui me deixa perplexa, eles falam do “povo”, sem perceber que também são “povo”. Desculpa pelo desabafo, mas esse tipo de alienação me causa tanto espanto, sempre me pergunto como vim parar e o que preciso aprender com essa gente.

domingo, março 09, 2008

Jogo

O amor é jogo e eu blefo mal, confundo as cartas, tropeços nas regras e quando vi já entreguei todos os pontos. Não consigo esconder o que sinto nem deixar de falar o que penso. Sem estratégia nem máscaras, sou o que nenhum jogador poderia jamais ser: transparente. E pra piorar ainda me confundo no conceito, não estou certa se o amor é jogo – como disse no começo – ou se o amor é amor e o jogo está apenas nos relacionamentos pretensamente amorosos. Também me pergunto se jogamos por querer amor ou por não querer nos deixar amar. Confuso, não? Só sei que não quero mais jogar... “faço o melhor do que sou capaz só pra viver em paz”



Love Is A Losing Game
Amy Winehouse

For you I was a flame
Love is a losing game
Five story fire as you came
Love is a losing game

Why do I wish I never played
Oh, what a mess we made
And now the final frame
Love is a losing game

Played out by the band
Love is a losing hand
More than I could stand
Love is a losing hand

Self professed... profound
Till the chips were down
...know you’re a gambling man
Love is a losing hand

Though I’m rather blind
Love is a fate resigned
Memories mar my mind
Love is a fate resigned

Over futile odds
And laughed at by the gods
And now the final frame
Love is a losing game

terça-feira, março 04, 2008

Quem são vocês?

Curioso, eu sempre pensei que pouquíssimas pessoas acessavam este blog. Até colocar um contador de acessos nesta página e receber 100 acessos em uma semana. Surtei! Como assim? Quem são vocês?? Eu sei que muita gente pode achar que é uma audiência pequena para um site, mas para este blog - quase secreto de tão pouco divulgado - 100acessos em 7 dias é uma loucura!!! E eu pergunto: quem são vocês??

Domingo (Sétimo e último dia!!!): Um não post para uma não manhã

A minha manhã de domingo simplesmente não aconteceu. Eu acordei sonolenta, lembrei que tinha de escrever, peguei meu bloquinho e tentei rascunhar algo, mas só saiam comentários a respeito da noite anterior ou sobre o cinema que eu havia marcado para mais tarde. Nada, nada, nada sobre a manhã sonolenta de domingo. Fiquei um pouco frustrada porque o meu objetivo com este exercício pentelho era encontrar assuntos sobre sete manhãs para exercitar a criatividade e e eu estava ali parada, sem nenhuma idéia para escrever algo decente. Fiquei perambulando pela casa, até bater o olho no relógico na parede da cozinha e notar que já passavam das duas da tarde, eu havia dormido a manhã inteira. E, óbvio se não há manhã, também não há possibilidade de texto sobre esta manhã, já que eu não a presenciei. Cara de pau, né? hehe
Termino aqui este exercício, pedindo desculpas pelo tédio nos posts.

Sábado (sexto dia): o dia do outro

A professora do curso de criatividade propôs um exercício curioso nesta manhã. Pediu para que,em duplas, a gente falasse livremente durante 5 minutos para um colega sobre as dificuldades que temos em escrever. Depois a situação se inverteria e teríamos que escutar durante 5 minutos o amigo falando, sem interromper ou esboçar nenhuma reação.
Para minha surpresa, escutar foi muito mais difícil do que falar. Os cinco minutos pareciam eternos e por várias vezes eu quis interromper o meu colega para concordar, para dar um palpite ou simplesmente para ajudá-lo a continuar a conversa nos instantes de silêncio. Mas ao mesmo tempo, com o silêncio, eu pude notar detalhes no gesto e na forma com que ele se expressava que eu jamais notaria se estivesse, digamos, tagarelando loucamente, como eu sempre faço. Acho que esta manhã foi a vez de dar voz ao outro e aprender a escutar...

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Quinto dia (sexta-feira): recorrendo aos afetos


O humor na manhã de sexta-feira quase sempre depende do que aconteceu na noite de quinta. E ontem foi tudo ótimo, tirando um pequeno problema. Eu bati a porta do carro na minha cabeça. É, eu sou especialista em cometer atos absurdos, principalmente contra mim mesma! Por isso hoje acordei com umas pontadas na cabeça, meu humor não estava muito bom, então tive de recorrer aos meus afetos. Explico: havia uma época em que eu pensava que bom humor não se cultivava, a gente estava ou não de bom humor, era algo repentino. Até passar por momentos complicados que me deixaram um tanto melancólica, foi aí que eu saquei que precisava reagir, cultivar o meu bom humor e melhorar a sensação que tinha sobre o cotidiano.
Para fazer isso, cerquei a minha vida de objetos, músicas, pessoas e tudo que me trazia bons afetos. Coloquei foto dos meus sobrinhos (que eu amo muito!) e dos amigos no meu quarto, fiz uma lista de coisas que eu gosto de fazer e coloquei em prática, coloquei um livro da Clarice dolado da minha cama, fiz cds com músicas que adoro para levar no carro. Sempre que preciso, recorro a esses objetos para melhorar meu dia. E dá muito certo! Outra coisa que me faz sentir bem é agradecer a Deus em voz alta pelo que tenho, é tão poderoso, muda o meu humor na hora, porque me faz perceber como a minha vida é boa!

Quarto dia (quinta-feira): administrando a ansiedade



Vou sair hoje à noite!! A quinta já é o novo sábado na minha semana, por isso, as minhas manhãs são cheias de indecisões sobre o que vestir, que sapato escolher, qual colar usar. A vaidade me pega nas manhãs de quinta-feira, fico ansiosa, pois nem sempre sei exatamente o que vou fazer. Hoje vesti algo bem simples e fico pensando: será que está legal assim? será que a noite vai ser boa? será que vou ver quem eu quero? Muitas dúvidas e ansiedades e sem mais reflexões nesta manhã, importante hoje mesmo é a noite!

Terceiro dia (quarta-feira): só mais uma dose


Café. Eu não gostava, agora viciei. Tomo duas xícaras pequenas sempre com leite, uma pela manhã e outra à tarde. Eu descobri que manhãs que se arrastam com trabalhos emperrados, como hoje por exemplo, ficam bem mais suportáveis com uma xícara de café. Eu acordo pra vida, fico mais concentrada, ameniza a mania que a minha mente tem de escapar e se distrair do óbvio. Mais uma dose, por favor!

Textos da quarta e da quinta foram escritos nos respectivos dias, mas publicados com atraso por conta da correria do trabalho. Esse exercício de texto está me cansando, mas eu vou até o fim...

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Segundo dia: é bom levar um tênis



Terça-feira é rodízio do meu carro. Saí mais cedo de casa para pegar o ônibus, no caminho me distraí lendo um livro, quando olhei no relógio já passavam das 9:30 e eu não estava nem perto da agência ainda! Cheguei no trabalho com mais uma hora e meia de atraso, praticamente meia manhã havia sido disperdiçada no trânsito!
Eu tenho uma teoria de que, em um futuro bem próximo, os paulistanos vão andar a pé. A cidade está atravancada de carros, na última quinta-feira a quantidade de veículos em São Paulo chegou a impressionante marca de 6 milhões, e o nosso transporte público é precário, as obras do metrô andam a passos de formiga lenta e os trens são inviáveis. Enfim, acho que em breve a caminhada será o meio mais rápido e simples de cruzar a cidade.
Enquanto nada melhora, o jeito é inventar coisas para aproveitar o tempo no trânsito: eu leio, escrevo, faço ligações, retoco a maquiagem e as vezes até tomo café da manhã no carro. Quando saio de ônibus, sempre visto um tênis e levo o salto na sacolinha, assim, quando o trânsito pára, eu vou a pé e aproveito para fazer um exercício.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Primeiro dia: um começo



Hoje no trabalho me deparei com a tela branca do word, angústia de todo jornalista, preciso preenchê-la com uma pauta que está na minha cabeça, mas não consegue sair.
Como começar?
As manhãs são díficeis para mim, mas as de segundas são ainda piores. Tenho problemas com inícios, sinto uma certa falta de energia para dar "start" em projetos, em textos, em dietas, em semanas e até em dias (por isso fica tão desafiador escrever sobre manhãs), mas depois que passa o mal estar inicial, eu engreno nas atividades e não paro mais. Manhã de segunda-feira é sem dúvida recomeço, quando o despertador toca é dada a largada dos próximos sete dias, eu volto a encontrar as preocupações e as pendências que abandonei na sexta.
Encaro a minha própria tela em branco e vou escrevendo aos poucos a minha história..

7 manhãs



Estou com um desafio. Escrever sobre minhas manhãs durante 7 dias. Este é um exercício que vou fazer para colocar em prática o que tenho aprendido no Curso de Redação criativa. Quando eu procurei este curso, eu queria munição para combater o meu maior desafio no trabalho que é ter de escrever quase sempre sobre assuntos parecidos, de um mesmo universo, com as mesmas fontes. Acho que meu esforço está valendo a pena, aprendi a observar mais os ambientes em que vivo, perceber melhor as situações, as pessoas e isso têm rendido vários textos diferentes. Aqui pretendo exercitar a criativiade e a observação, encontrando assuntos variados sobre as minhas manhãs, que geralmente são muito parecidas e tediosas, durante uma semana. Vamos ver se consigo. Os textos serão escritos em forma de mini ensaio pessoal, utilizando a técnica da escrita rápida e terão uma ilustração.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Uma alegria modesta e diária

As vezes parece que Deus manda seus mensageiros. Olha o e-mail que eu recebi HOJE da Ana Carol, amiga que se tornou próxima no último ano, mas para quem eu não falo muito sobre a minha vida.

Ana,
Essa é a oração que a personagem do livro da Clarice Lispector chamado 'Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres' faz e que eu gosto. O livro fala sobre uma mulher que tem medo de amar e se entregar, mas acho que a oração é bonita independente disso, mesmo destacada da obra:


"... alivia minha alma, faze com que eu sinta que Tua mão está dada a minha, faze com que eu sinta que a morte não existe porque na verdade já estamos na eternidade, faze com que eu sinta que amar é não morrer, que a entrega de si mesmo não significa a morte e sim a vida, faze com que eu sinta uma alegria modesta e diária; faze com que eu não Te indague demais, porque a resposta seria tão misteriosa quanto a pergunta, faze com que eu receba o mundo sem medo, pois para esse mundo incompreensível nós fomos criados e nós mesmos também incompreensíveis, então é que há uma conexão entre esse mistério do mundo e o nosso, mas essa conexão não é clara para nós enquanto quisermos entendê-la; abençoa-me para que eu viva com alegria o pão que como, o sono que durmo, faze com que eu tenha paciência e caridade comigo mesma, pois senão não poderei sentir que Deus me amou. Faze com que eu perca o pudor de desejar que na hora da minha morte haja uma mão humana amada para apertar a minha, Amém".
[Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres-Clarice Lispector].

bjs,
Carol
Interessante é observar a história acontecendo...

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Final Feliz

Almocei hoje com a Thaís, amiga que trabalha comigo na agência. Ela está animadíssima, conheceu um carioca no cruzeiro que fez para Salvador no carnaval. O charme carioca abateu minha amiga, que falou do moço por longas duas horas. No final da conversa, perguntou o que eu achava de ela ir para o Rio no próximo final de semana – o rapaz a convidou – se não ia parecer isso e aquilo, se não poderia prejudicar um “algo mais” no futuro. Na hora me contive, minha vontade foi perguntar: “Thais, que futuro?” . Futuro não existe! Demorou para cair a minha ficha, mas só hoje eu percebo que pensar no futuro só atrapalha o presente, principalmente quando o assunto é sentimental. Não estou dizendo que não se deva ter metas, objetivos e tudo mais, mas é tolo ignorar o fato de que o presente é o que existe.
Bem, já que a Thaís pediu conselho, eu falei: ‘se joga, vai logo pro Rio que você já tá atrasada” . Depois fiquei pensando: por que corremos tanto atrás do final feliz, se final é final e o que importa é o caminho que se vive? Já fiz muita besteira pensando em final feliz, também deixei de fazer algumas coisas por temer um final infeliz, cortei pela raiz relações que mal tinham começado por medo e alimentei relações que não tinham mais “nada a ver” por achar que no final daria tudo certo. Nunca dá, final é final, felizes mesmo são os começos...

terça-feira, fevereiro 12, 2008

People...

"People are bitch!" ouvi esta frase no seriado Sex and the City, combina bem com o dia de hoje. Ô meu Deus, quando é que isso acaba? Tô olhando pro túnel, não tem nenhuma luzinha lá no fim...
E eu ainda me surpreendo com o ser humano... aff... Dona Maria Lucia, sai dessa vida!@

Young Folks

Vale muito a pena ouvir esta música e assistir o clipe...

(Peter Bjorn and John)

If I told you things I did before
Told you how I used to be
Would you go along with someone like me
If you knew my story word for word
Had all of my history
Would you go along with someone like me

I did before and had my share
It didn't lead nowhere
I would go along with someone like you
It doesn't matter what you did
Who you were hanging with
We could stick around and see this night through

And we don't care about the young folks
Talkin' 'bout the young style
And we don't care about the old folks
Talkin' 'bout the old style too
And we don't care about their own faults
Talkin' 'bout our own style
All we care 'bout is talking
Talking only me and you

Usually when things has gone this far
People tend to disappear
No one will surprise me unless you do

I can tell there's something goin' on
Hours seems to disappear
Everyone is leaving I'm still with you

It doesn't matter what we do
Where we are going too
We can stick around and see this night through

And we don't care about the young folks
Talkin' 'bout the young style
And we don't care about the old folks
Talkin' 'bout the old style too
And we don't care about their own faults
Talkin' 'bout our own style
All we care 'bout is talking
Talking only me and you

And we don't care about the young folks
Talkin' 'bout the young style
And we don't care about the old folks
Talkin' 'bout the old style too
And we don't care about their own faults
Talkin' 'bout our own style
All we care 'bout is talking
Talking only me and you
Talking only me and you

Talking only me and you
Talking only me and you

sábado, fevereiro 09, 2008

O Abaporu não nasceu pronto!!




Recusei dois convites para ver a exposição Tarsila Viajante - que mostra as telas que Tarsila do Amaral pintou inspiradas em suas viagens pelo Brasil e pelo Mundo - porque eu queria ir sozinha. É ridículo o que vou confessar aqui, mas quando eu vejo uma exposição de um artista que gosto muito, meu olho enche de água. Eu sabia que no caso da Tarsila eu ficaria muito emocionada e eu morro de vergonha de bancar a "freak" na frente dos outros.

Fui sozinha, quando eu entrei na sala fria que guardava quadros dela fiquei espantada! O trabalho dela é muito, mais muito mais bonito, sensível e tocante do que se imagina! Porém o que mais chamou minha atenção foi a evolução da pintora com os anos. As primeiras pinturas de Tarsila, que ela fez quando ainda estudava artes em Paris, não tinham nada a ver com o estilo dela, eram meio impressionistas. Olhando os esboços, também expostos no local, percebe-se que Tarsila levou algum tempo para se tornar Tarsila. E pelo que pude notar, suou muito em cima de seus rascunhos. Algumas obras magníficas começaram com um desenho tímido, de traçado fino à lápis, sem cor.
E eu sempre achei que os gênios fossem dotados de um dom sobrenatural, agora percebo que talvez os gênios sejam apenas pessoas talentosas e muito persistentes.

Isso me leva a pensar na ansiedade que temos hoje em dia de querer ser tudo agora, imediatamente. Esquecemos o esforço e o tempo que se leva para ser o que se quer ser. Saí de lá com a impressão de que devo colocar mais fé nos meus rascunhos.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

O que é coragem?

Segundo um amigo meu, coragem é chegar em casa bêbado, às quatro da manhã, encontrar a mulher com a vassoura na mão e ainda perguntar : "Vai varrer ou vai voar?"

hahaha tinha que postar isso aqui!

SECRET

Things haven't been the same
Since you came into my life
You found a way to touch my soul
And I'm never ever ever gonna let it go

Happiness lies in your own hand
It took me much too long to understand
How it could be
Until you shared your secret with me...

Something's comin' over
something's comin' over
something's comin' over me
My baby's got a secret

You gave me back the paradise
That I thought I lost for good
You helped me find the reasons why
It took me by surprise that you understood
You knew all along
What I never wanted to say
Until I learned to love myself
I was never ever lovin' anybody else

Happiness lies in your own hand
It took me much too long to understand
How it could be
Until you shared your secret with me...

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Tirando o pé da jaca...

Uma amiga me chamou para sair hoje, plena quarta-feira de cinzas, eu comuniquei: "amiga, tô tirando o pé da jaca, o ano precisa começar!" Minhas férias foram ótimas,eu precisava exorcizar tudo tudo tudo. Peguei 10 dias de sol no litoral, eu passei emoções fortes dirigindo na Rio-Santos, conheci lugares novos, queimei, descasquei e queimei de novo, ganhei um ipod na promoção da Kibon ( Como isso? Não sei...). E quando voltei ao trabalho, o ritmo lerdo de janeiro me permitiu sair mais e ainda fazer um curso a noite e sair mais no carnaval. Aproveitei o momento "paz e amor" da minha mãe, que não tem pegado tanto no meu pé - e ainda me disse um inacreditável "fico feliz de te ver feliz de novo" - e enfiei o pé na jaca com categoria. Agora chega, né? Tá na hora de focar no trabalho, cuidar da saúde (voltei para academia hoje), dormir bem e voltar a estudar. Andei pensando muito também e pensei inclusive em acabar com este blog, mas aí me inscrevi em um curso de redação criativa e achei que não valeria a pena, pois este espaço pode servir como um laboratório de texto. Além disso, não quero deixar de escrever, que é o que mais gosto de fazer, por motivos banais. Vamos em frente 2008...